Alexandria é a segunda maior cidade do Egito. Alexandria é uma cidade portuária do Mar Mediterrâneo, que fica ao norte do país à 225 Km da capital Cairo. Alexandria, terra de Alexandre – O Grande (356 – 323 a.C.) é onde ficava o “Farol de Alexandria”, considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Na antiguidade, Alexandria chegou a ser a cidade mais importante do mundo. Era um centro urbano que deu origem ao reino egípcio dos Ptolomeus. Foi fundada em 332 a.C. pelo macedônio Alexandre Magno e em pouco tempo se tornou uma das maiores cidades do mundo grego. A cidade foi a principal base marítima do Mar Mediterrâneo, pois abrigava grandes embarcações e permitia que a cidade exportasse sua produção para todo o país. Tornou-se capital do Egito e nela foi construído grandes palácios, instituições públicas, museus, bibliotecas e templos. Para quem estiver hospedado no Cairo e gosta de fazer city tour, recomendamos ir à Alexandria é um ótimo passeio bate-volta de 1 dia. Alexandria foi o grande centro cultural do mundo antigo a partir do momento em que foi fundada por Alexandre, o Grande, em 332 a.C., substituindo o poderio de Atenas. Situado no norte do Egipto, é hoje o principal porto do país e um dos mais importantes do Mar Mediterrâneo. Traz consigo uma história apaixonante e um perfil cosmopolita que mantém até hoje. Conhecido mundialmente pelo seu farol, uma das sete maravilhas do mundo antigo, construído no século III a.C. e destruído por dois terramotos. E também pela sua biblioteca, a maior da Antiguidade, destruída por um incêndio misterioso. Em Alexandria não há vestígios da civilização egípcia, como templos ou pirâmides, mas há outros artefatos da era greco-romana. A arquitetura moderna predominante é uma combinação da arquitetura europeia dos séculos XVIII e XIX, graças às cinco comunidades estrangeiras que ali viviam. Neste guia, fornecemos-te informações úteis sobre tudo o que precisas de saber antes de viajar para Alexandria.
Catacumbas de Kom el Shoqafa
De estilo greco-romano, as Catacumbas de Kom El Shoqafa foram utilizadas como câmara funerária do século 1 ao século 4 d.C. O mais curioso é que a redescoberta do local aconteceu acidentalmente, em 1900, quando um jumento caiu no poço de acesso. Até o momento, três sarcófagos foram encontrados, juntamente com outros restos humanos e de animais, que foram adicionados depois. As catacumbas consistem em três camadas de túmulos e câmaras escavadas no leito rochoso a uma profundidade de 35 metros. É um lugar escuro, úmido, com cheiro de mofo e claustrofóbico.
Anfiteatro Romano
Ruínas do período greco-romano que mostram como era a cidade nessa época, com as suas vilas e anfiteatros. Descoberto em 1965, em pleno centro de Alexandria, o anfiteatro é conhecido como Kom al-Dikka (Monte de Cascalho). Na origem, o anfiteatro serviu para as artes teatrais, mas acabou crescendo e sido alterado para abrigar o Conselho Municipal (prefeitura). A beleza do anfiteatro está nos mosaicos romanos marcados no chão e nos degraus para mostrar o número dos assentos. O lugar é composto por várias filas de 13 degraus de mármore.
O Pilar de Pompeu.
Também chamado de Coluna de Pompeu, fica num dos bairros pobres de Alexandria, o Karmous, que infelizmente ofusca a grandiosidade do monumento. A Coluna de Pompeu é a maior deste tipo erigida fora das capitais imperiais de Roma e Constantinopla. Feito em granito vermelho de Aswan (cidade do sul do Egito), o pilar tem 27 metros de altura e foi erguido por volta de 297 a.C., em homenagem ao imperador romano Diocleciano, fazendo parte do templo de Serapeu (ou Serápis). Esse templo foi destruído pelos cristãos em 391 d.C.
Biblioteca de Alexandria.
Um emblema na cidade para a memória da antiga biblioteca que já não existe e que, em tempos, foi a maior do mundo. A nova biblioteca foi planeada em 1987 e inaugurada em 2022. A Biblioteca de Alexandria A Biblioteca Real de Alexandria é uma imponente obra de arquitetura em forma de disco inaugurada em 2002 depois de um incêndio ter destruído a original que existia desde o séc. 3 a.C. Era a maior do género em todo o mundo. Essa atual, apesar de não ser tão grande quanto sua antecessora, é hoje a maior da África, abrigando museus, auditórios e até um planetário em seu interior. O prédio é completamente cilíndrico. A parede exterior é de granito de Aswan e tem gravadas letras de todos os alfabetos do mundo. O telhado envidraçado deixa muita luz entrar nos mais de 2 mil lugares da sala de leitura. A biblioteca tem capacidade de abrigar 8 milhões de volumes. A biblioteca oferece uma visita guiada com destaque para a máquina fotocopiadora de livros mais rápida do mundo. Biblioteca Real de Alexandria Construída em 2002, a Biblioteca Real de Alexandria foi erguida em homenagem àquela que já foi uma das maiores e mais importantes bibliotecas do mundo, que muitos acreditam ter sido destruída por um incêndio. Coluna de Pompeu. Trata-se de uma coluna no parque arqueológico de Alexandria e do antigo local do templo do Serapeum (agora desaparecido), um santuário dedicado ao deus greco-egípcio Serapis. É feita de granito vermelho de Assuão e tem quase 30 metros de altura.
Cidadela de Quaitbay.
Uma fortaleza defensiva construída no século XV na ilha de Faro, no porto, sobre as ruínas do lendário Farol de Alexandria, destruído por um terramoto no século XIV. Cidadela de Qaitbay e o Farol de Alexandria Construída em 1480 a Cidadela, ou Forte de Qaitbay, foi erigido pelo Sultão Quaitbay para proteger a cidade portuária de possíveis invasores. Além disso, o forte foi construído onde antigamente ficava o Farol de Alexandria, uma das 7 maravilhas do mundo antigo que foi destruído por um terremoto em 1303. A cidadela está localizada na extremidade oeste da orla, Corniche de Alexandria, e oferece uma bela vista da baía. O Farol de Alexandria ficava no Forte Qaitbay, este que falei acima. O Farol era uma torre feita de mármore de 150 metros de altura, o que o tornava a segunda maior estrutura feita pelo homem na Antiguidade, depois da Grande Pirâmide de Gizé. O farol ficava na entrada do porto para orientar os navegantes, pois é uma região de mar raso e cheio de rochas. Ele tinha dispositivos que marcavam a passagem do Sol, as horas e a direção dos ventos. Possuía uma chama refletida por espelhos que iluminava até uma distância de 50 km. Foi construído durante o reinado de Ptolomeu, em 280 a.C. No topo do Farol havia uma estátua de Poseidon, deus dos mares e dos oceanos, de acordo com a mitologia grega. O Farol de Alexandria foi destruído em 1375, após sofrer os abalos de um intenso terremoto. Em 1994, arqueólogos mergulhadores encontraram suas ruínas no fundo do mar. Também chamada de Citadela de Qaitbay, foi construído em 1480 no local do antigo Farol de Pharos, que era o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas da antiguidade. Fica numa pequena baía de Alexandria. No interior do forte há uma pequena mesquita, a mais antiga da cidade, e um museu naval, onde navios naufragados ficam em exposição. Nós não entramos porque já estava fechado.

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